“Quanto mais sublimes forem as verdades mais prudência exige o seu uso; senão, de um dia para o outro, transformam-se em lugares comuns e as pessoas nunca mais acreditam nelas.”Nikolai Gógol
assez
essa pilha? eu que criei. um por um para o meu, o seu, o nosso deleite.
22 de outubro de 2012
sublimes verdades
17 de outubro de 2012
amor
encarar o amor.
encarar a companhia e o afeto.
é hora de acreditar em sonohs bobos e deixar borboletas correrem.
é hora de escrever inutilidades, imbecilidades.
sorrir para o espelho.
sorrir para as paredes, sorrir para o mundo.
conheci voce assim.
aéreo.
desconsolado.
sozinho.
imperfeito, deselegante e a pedir.
assim te devolvi.
continuamos sozinhos e deselegantes.
encarar a companhia e o afeto.
é hora de acreditar em sonohs bobos e deixar borboletas correrem.
é hora de escrever inutilidades, imbecilidades.
sorrir para o espelho.
sorrir para as paredes, sorrir para o mundo.
conheci voce assim.
aéreo.
desconsolado.
sozinho.
imperfeito, deselegante e a pedir.
assim te devolvi.
continuamos sozinhos e deselegantes.
16 de outubro de 2012
em buenos aires
eu moraria em buenos aires.
não porque é limpa. na verdade é bem fedida.
não porque é próspera. na verdade tá tudo bem cagado por lá.
eu moraria porque tenho a ânsia de fugir.
eu moraria porque tenho a necessidade de escapar.
mas só em buenos aires. não porque o transporte é bom. eu nem sei se é bom. só sei que os ônibus tem neons e franjas. e os metrôs tem lustres. cambaleiam, demoram. encantadores para os desiludidos.
moraria porque quero a desilusão.
moraria porque quero ganhar mal, porque me encanta ser forasteira.
moraria porque se me sinto ninguém aqui, seria ninguém certamente por lá.
ninguém sem falsidade.
mas só em buenos aires. o cabelo tem uma textura diferente por lá. leão moderno.
só em buenos aires.
meu apartamento no bairro ruim teria varanda.
não existem psiquiatras em buenos aires.
não porque é limpa. na verdade é bem fedida.
não porque é próspera. na verdade tá tudo bem cagado por lá.
eu moraria porque tenho a ânsia de fugir.
eu moraria porque tenho a necessidade de escapar.
mas só em buenos aires. não porque o transporte é bom. eu nem sei se é bom. só sei que os ônibus tem neons e franjas. e os metrôs tem lustres. cambaleiam, demoram. encantadores para os desiludidos.
moraria porque quero a desilusão.
moraria porque quero ganhar mal, porque me encanta ser forasteira.
moraria porque se me sinto ninguém aqui, seria ninguém certamente por lá.
ninguém sem falsidade.
mas só em buenos aires. o cabelo tem uma textura diferente por lá. leão moderno.
só em buenos aires.
meu apartamento no bairro ruim teria varanda.
não existem psiquiatras em buenos aires.
6 de outubro de 2012
5 de outubro de 2012
In treatment
Estar em tratamento significa esquecer que há cansaço e traçar sempre duas alternativas: aquela que você vai e a que voce fica.
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depressão
1 de outubro de 2012
[ ]
se esvazia.
aliás, esvazia-se como arma.
vácuo como munição.
se esvazia para relembrar o sufoco.
como se, descrente, ele nunca tivesse existido.
29 de setembro de 2012
ar
respira aqui em mim.
sou ar.
sou vida, sua vida.
respira aqui, ao lado, em mim, comigo.
expira em mim sua tormenta.
respira e eriça.
respira e eriça pelos e cortes, feridas abertas.
inspira essa maresia que te expiro.
inspira esse nevoeiro que te decido.
13 de setembro de 2012
19 de agosto de 2012
12 de agosto de 2012
4 de agosto de 2012
1 de agosto de 2012
22 de julho de 2012
9 de julho de 2012
leviana
durmo sono eterno quando em abstinência.
mas tramo.
(fingir) sem saber decência.
vazio engano.
mas tramo.
(fingir) sem saber decência.
vazio engano.
27 de junho de 2012
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