como.
como?
waking life.
sonho ou realidade?
como deixamos nossa vida passar com horários e etiquetas penduradas em nossos pés, pescoços, joelhos, (a)braços?
admiro os seguidores dos despertadores, mas pra mim, ele só desperta minha dor interior. de que somos gado. dançando o fado da história por nós não contada. vivendo a vida por nós não destinada.
sonho ou realidade?
admiro os apreciadores do cafezinho e do sentalevanta. eu sou uma sentalevanta. o chá das 17h. contradição.
porque o chá, o chá nasceu da idéia da concentração. descontradição.
meu marido está escolhido.
minha carreira está escolhida.
minha vontde está escolhida.
admiro as hierarquias, as (in)subordinações, as diferenças.
admiro.
só falta gostar pra ser amor.
30 de abril de 2012
time goes by
um ano.
quando voce vê, já passou.
um ciclo inteiro, imagens na cabeça, rodas vivas.
um ano de flor seca no livro.
um ano de cama elástica.
e passou.
se eu for enumerar, é incontável.
tantas presenças e mudanças.
#mimimi.
quando voce vê, já passou.
um ciclo inteiro, imagens na cabeça, rodas vivas.
um ano de flor seca no livro.
um ano de cama elástica.
e passou.
se eu for enumerar, é incontável.
tantas presenças e mudanças.
#mimimi.
29 de abril de 2012
Meu primeiro e-book, editado pelo Bruno, capa pelo Roney.
É uma compilação de trechos meus de 2007 a 2011.
Comentários são muito bem-vindos, afinal, marinheira de primeira viagem...
só clicar: ex-certos, por bibiana veronica
É uma compilação de trechos meus de 2007 a 2011.
Comentários são muito bem-vindos, afinal, marinheira de primeira viagem...
só clicar: ex-certos, por bibiana veronica
28 de abril de 2012
27 de abril de 2012
(2)Paulo Castro.
Sempre algo falta, não tem jeito,
um suspiro não mata o suspiro
e o bolinho de chuva me deixa assim mesmo encharcado,
tomo o café e a coca cola
e depois inverto
sempre falta algo, não tem jeito,
foi disso que nasceu meu ranger de dentes
é gostoso, é delícia,
você não pode ficar de fora,
e se incomoda não faço nada
nem todos querem ser felizes.
25 de abril de 2012
23 de abril de 2012
22 de abril de 2012
18 de abril de 2012
17 de abril de 2012
“Entendo que para contar é necessário primeiramente construir um mundo, o mais mobiliado possível, até os últimos pormenores. Constrói-se um rio, duas margens, e na margem esquerda coloca-se um pescador, e se esse pescador possui um temperamento agressivo e uma folha penal pouco, pronto: pode-se começar a escrever, traduzindo em palavras o que não pode deixar de acontecer.”Umberto Eco em pós-escrito a O nome da Rosa
16 de abril de 2012
é só até
você se lembrar que somos um tubo[1].
entra e sai. entra. e sai. e coisas penduradas. alguns com mais coisas, alguns
com menos. mas uma delas, se diz pensante. que faz um pensante, se não saber
que é apenas tubo?
14 de abril de 2012
vermelho
eu e o vestido vermelho, o maço de cigarros. a varanda e à minha frente a imensidão e infinitude do mar. não tem a taça de vinho. duas luzes verdes piscando lá no fundo. foco. não tem sincronia, percebo. esperei até elas voltarem a piscar juntas novamente. demorou, o cigarro morreu em minhas mãos. lembrei de voce, ainda está por aqui, ainda ronda essa casa.Bibiana Veronica
eu e o vestido que voce amava e odiava. nunca mais usei short.
pensei muito em promessas. o que são promessas?
eu não chorei, acho que secou. tenho medo quando seca. eu nunca me esvaí assim.
12 de abril de 2012
9 de abril de 2012
conto safado de Pedro Juan
te levei para tomar aquela cerveja prometida.
há anos.
com uma garrafa da verde voce já estava fácil fácil.
falei que ia te beijar e beijei.
saímos do bar e fomos dar uma volta na praia, pisar na areia, sentir a água salgada nos pés.
antes de chegar, te encostei naquela grade imunda.
-o que voce está fazendo?
falei que teria de te comer.
-isso não é certo.
voce estava fácil, corpo mole, entregue. mas safada entrou no jogo, se fez de santa.
abaixei sua calça e te dei um tapa, indignado pelo fato de voce esconder essas pernas roliças, grandes nesse monte de pano.
queria seu rabo. ali naquela praia.
voce negou.
sua buceta estava encharcada.
meti meu pau só para que ele se lambuzasse. quente, apertada.
mas queria tudo.
cuspi.
forcei a entrada naquele cu que sabia que gostava de um bom caralho.
voce soltou um gemido alto.
tive de tapar sua boca enquanto ia metendo aos poucos.
voce se contorcia.
não queria mas queria. era quase um estupro.
voce me mordeu quando meti a cabeça do meu pau.
puxei seu cabelo e te dei um tapa na cara. e fui enfiando. tudo. devagar. sentindo tudo muito apertado. chegava a doer.
meti tudo e comecei o vai-e-vem. gostoso. e eu dizia: que rabo gostoso.
e voce rebolava. quando vi, seus dedos estavam te tocando.
achei que não fosse aguentar de tesão quando voce disse: -vou gozar.
esporrei ali mesmo.
há anos.
com uma garrafa da verde voce já estava fácil fácil.
falei que ia te beijar e beijei.
saímos do bar e fomos dar uma volta na praia, pisar na areia, sentir a água salgada nos pés.
antes de chegar, te encostei naquela grade imunda.
-o que voce está fazendo?
falei que teria de te comer.
-isso não é certo.
voce estava fácil, corpo mole, entregue. mas safada entrou no jogo, se fez de santa.
abaixei sua calça e te dei um tapa, indignado pelo fato de voce esconder essas pernas roliças, grandes nesse monte de pano.
queria seu rabo. ali naquela praia.
voce negou.
sua buceta estava encharcada.
meti meu pau só para que ele se lambuzasse. quente, apertada.
mas queria tudo.
cuspi.
forcei a entrada naquele cu que sabia que gostava de um bom caralho.
voce soltou um gemido alto.
tive de tapar sua boca enquanto ia metendo aos poucos.
voce se contorcia.
não queria mas queria. era quase um estupro.
voce me mordeu quando meti a cabeça do meu pau.
puxei seu cabelo e te dei um tapa na cara. e fui enfiando. tudo. devagar. sentindo tudo muito apertado. chegava a doer.
meti tudo e comecei o vai-e-vem. gostoso. e eu dizia: que rabo gostoso.
e voce rebolava. quando vi, seus dedos estavam te tocando.
achei que não fosse aguentar de tesão quando voce disse: -vou gozar.
esporrei ali mesmo.
7 de abril de 2012
6 de abril de 2012
sonhei com voce.
lembrei de voce.
procurei voce.
e nesse sonho uma mulher com uma capa abria cartas pra mim. só ao segurar minha mão ela viu tudo. chutou alguns nomes, mas nenhum era o seu. ao final, fiquei apenas com iniciais. nenhuma remetia a voce. nem a ninguém.
nesse sonho eu tinha lápis de cor.
meu cansaço está insuportável.
lembrei de voce.
procurei voce.
e nesse sonho uma mulher com uma capa abria cartas pra mim. só ao segurar minha mão ela viu tudo. chutou alguns nomes, mas nenhum era o seu. ao final, fiquei apenas com iniciais. nenhuma remetia a voce. nem a ninguém.
nesse sonho eu tinha lápis de cor.
meu cansaço está insuportável.
4 de abril de 2012
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