15 de novembro de 2008

inverdades

Ele naquela casa. Casa toda amarela, chão de tacos. A conversa fluía sem preconceitos, sem reservas. Edgar Allan Poe, Dostoiévski, O Corvo, Kung Fu, Smirnoff, Absolut, Buchannan's, mentiras, verdades, sexo. E na conversa, aquele olhar malicioso, como quem quer despir. o horror, o medo, a varíola, peste, filhos, carros grandes e espaçosos, sexo. E no sofá, ele já tem a mão no cabelo dela. Ela sorri, daquele jeito que ele gosta, como se conhecessem há anos. Caso pensado, talvez. Beijou ele sem culpa, com aquele gosto de errado. De mentira maldita. Pegou no sono fácil, como a muito tempo não o fazia.


(abril/2007)

Um comentário:

Anônimo disse...

tudo isso por aqui. verdades