27 de dezembro de 2008

de vez em quando me vem essa sensação de esgotamento, que se junta com esse atulhamento físico. cheiro de mofo, de coisas que não se mexe tem muito tempo e agora resoveu aparecer.
some.

24 de dezembro de 2008

ainda essa historia de natal

afinal, quem espalhou essa história que o espírito morreu?
quem é que gosta de ficar espalhando que o natal é só sobre presentes e peru?

essa história de natal

eu gosto de ver pessoas juntas e se divertindo.
gosto de juntar os amigos e os amigos dos amigos. gosto de juntar familia. mas o lance é que juntar família é muito mais complicado. geralmente eles são mais velhos que você, tem algumas opiniões formadas e impávidas. acham difícil a mudança e sequer tentam uma abordagem diferente.
já com os amigos dá pra misturar. tem uns que são mais arredios, mas é tudo cabra novo, cheio de vida.
dizem que os amigos são a família que você escolhe. e já fazia um tempo que ser familia era mais que eu queria.
eu gosto de ver pessoas juntas e se divertindo, porque me sinto responsável. e não dá para se responsabilizar pelo que te chamam de família. é muita gente fadada (dizem) a viver entre si sem qualquer afinidade. muita gente diferente lutando para ser igual.
eu venho lutando para ser igual.

dizem (também) que não importa se é natal ou domingo. o que importa é celebrar.

22 de dezembro de 2008

promessas, premissas

1. aprender alemão. eu gosto de aprender línguas novas, portanto...
2. aprender espanhol. o que leva a...
3. começar aos preparativos pra viagem méxico/cuba itália.

11 de dezembro de 2008

Tony Duran

babando nas fotos desse cara.

cães e gatos

sinceramente, desconfio que cães são animais de gente egoísta. gente que adora ser bajulado, paparicado e precisa de constantes demonstrações de afeto para se sentirem queridos.
e ainda tenho a sensação de que esse pessoal que tanto ama os cães e detesta os gatos só sentem inveja e ciúme da relação altruísta e saudável que os gatos podem construir. amar um gato é ser capaz de dar amor sem esperar que eles lhe lambam a cara, saber respeitar os limites para brincadeira e contentar-se com um colo quentinho.

assuntos proibidos

Em pouco tempo, quase todo assunto sobre o qual eles podem querer falar fica associado com mais uma cena desagradável e se torna um assunto do qual não podem mais falar. E assim, à medida que o tempo passa, há cada vez menos coisas sobre as quais eles podem falar em segurança e, mais cedo ou mais tarde, resta pouco mais além das notícias e do que eles estão lendo, mas nem tudo o que estão lendo. Não podem falar a respeito de certas pessoas da familia dela, das horas de trabalho dele, das horas de trabalho dela, de coelhos, ratos, cachorros, de certas comidas, de certas universidades, de água quente, de temperatura quente e fria no quarto, tanto de dia como de noite, de luzes acesas e luzes apagadas no anoitecer no verão, do piano, de música em geral, do quanto dinheiro ele ganha, do quanto ela ganha, do que ela gasta etc. Mas um dia, depois de falarem sobre um assunto proibido, ainda que não seja o mais perigoso nem o mais proibido dos assuntos, ela se dá conta de que talvez seja possível, as vezes, dizer alguma coisa tranquila e cautelosa sobre um assunto proibido, de modo que possa de novo tornar-se um assunto sobre o qual se pode falar, e depois dizer algo tranquilo e cauteloso sobre outro assunto proibido, de modo que logo vai haver mais um assunto sobre o qual se pode falar outra vez. E que, quanto maior for o numero de assuntos sobre os quais se pode de novo falar, aos poucos vai haver mais conversa, vai haver também mais confiança e que, quando houver bastante confiança, eles podem se atrever a se aproximar do assunto mais perigoso e proibido de todos.

Lydia Davis, conto extraido do livro Varieties of Disturbance:Stories, sem tradução no brasil (pelo menos eu não achei numa busca rápida pela net), publicado na piauí dessde mes.
aqui link pros outros contos dela na mesma revista.

2 de dezembro de 2008

cor cor cor

meu cabelo ainda está com cheiro de Imedia.

1 de dezembro de 2008

Sinceramente

eu preferia morrer. não que eu fosse apertar algum ou qualquer gatilho. mas essa situação é insustentável.


preciso me apaixonar.
e me reconhecer na multidão.