voce apareceu com sua bermuda azul de novo e eu estava em minha cadeira de rodas.
já disse que não sei mais opinar.
não sei mais.
31 de outubro de 2010
24 de outubro de 2010
ele sempre vai perguntar de quem é a musica, adelina.
desde quando você se permite isso?
esquece a musica, adelina.
esquece o sonho, adelina.
nunca disse que não tinha o interesse.
e espero que não pare de me escrever.
adelina, não finja decepção.
você é quem decepciona.
(e de manhã recebe o cuidado, os dedos, o nao me toque)
desde quando você se permite isso?
esquece a musica, adelina.
esquece o sonho, adelina.
nunca disse que não tinha o interesse.
e espero que não pare de me escrever.
adelina, não finja decepção.
você é quem decepciona.
(e de manhã recebe o cuidado, os dedos, o nao me toque)
23 de outubro de 2010
10 de outubro de 2010
carta por encomenda.
novembro/2007.
para você.
me atordoa, me alimenta
me chama, me aguça a alma e o paladar
sacia vontades adormecidas e desesperadas.
me envolve como um firmamento azul turquesa
ter você me faz cafona, me deixa piegas
me consome as calosidades e enfermidades
minha voz aveludada, seu beijo vermelho
laranja
violeta
cor-de-rosa
você me alivia o peso
você me sustenta na minha leveza.
ter você me ameniza a dor de não te ter.
5 de outubro de 2010
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